terça-feira, 12 de abril de 2011

Violência Policial em Presidente Dutra


A violência policial é problema encarado com naturalidade por nossa sociedade, um fator histórico, no qual os reprimidos e oprimidos desconhecem os seus direitos e em decorrência disso sofrem abusos por partes destes que deveriam defender e garantir os direitos humanos. 
Foi com muita indignação que presenciei na madrugada do domingo 10/04/2011, duas agressões COVARDES feitas por Policiais Militares, ocorridas durante a festa da Rainha da Pinha, a primeira foi uma mulher sendo estapeada consecutivas vezes, enquanto no desespero queria saber notícias da detenção de algum conhecido ou familiar, a outra foi um bêbado que ao passar na frente do posto policial foi violentamente agredido com o cassetete, chegando a cair no chão e ser socorrido por outro policial.
Após presenciar estes tristes episódios que compõem a realidade de parte da prática policial brasileira, me dirigir ao Posto Policial para consultar (confirmar) se o Comandante estava ciente desta prática, quando fui esclarecida pelo Sargento responsável, que se tratavam de vagabundos, não tinha porque eu me preocupar, tentei argumentar sobre a ILEGALIDADE destes fatos, quando fui "tranquilizada" que estava segura, pois eles estavam prezando pela ordem, convencida de que estava jogando palavras ao vento, mesmo indignada deixei o local.
Policial que abusa de poder e age de forma violenta desrespeitando os direitos humanos em hipótese alguma combate a criminalidade, pelo contrário a multiplica, aumenta a violência, causa indignação, ódio e sentimento de vingança. A sociedade deve ter consciência que a função da polícia é aplicar a lei e não criar leis próprias, no seu trabalho é permitido o uso da força, o que difere das práticas violentas que estes estão acostumados a fazer sem nenhuma punição, temos que ter consciência disso e que estes abusos podem ser combatidos através de denúncias.
Sabendo da fragilidade da nossa população no quesito de lutar e exigir seus direitos, eu me pergunto, qual a posição do nosso prefeito e dos nossos vereadores frente a essa situação? Concordam com esta prática policial que atinge quase exclusivamente a camada mais pobre da nossa população?

7 comentários:

  1. Minha amiga, é triste mas real esta situação em nosso país. É lamentável saber que isto não acontece apenas em nossa cidade, mas sim eu qualquer lugar do nosso estado brasileiro. Já presenciei por vezes cenas como estas que você descreveu, e vai alem da “autorização” que os policiais tem para fazer uso da força, sendo que esta autorização limita-se à força necessária para conter o eminente perigo. Em uma outra oportunidade, também em festas de Rainha da Pinha, eu vi 5 policiais agredindo covardemente um sujeito que estava bêbado e desarmado, sem o menor potencial ofensivo. E mais uma vez surge a pergunta, será que é mesmo necessário esta agressão? Será que é desta forma que combateremos a violência? Será que estes policiais sabem que a função da Policia militar é ajudar a sociedade e os cidadãos que esta compõe, levando-os ao médico em um caso destes? Infelizmente os nosso policiais já entram na corporação com a intenção de ser um “cheff de Estado”, achando que uma vez uniformizados, são donos do poder.
    Outra coisa que me chocou certa vez, foi o grupo do batalhão de choque que foi à presidente Dutra para fazer a segurança da festa. Estes andavam em meio a multidão como se a intenção deles fosse arrumar briga, pois empurravam todo mundo, e esperavam uma reação feia para poder demonstrar quem é que pode o quê.

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  2. Complementou bem Leo, em nenhuma das agressões que presenciei houve reação dos agredidos, o que prova COVARDIA e falta de preparo psicológico dos policiais, que agem como JUSTICEIROS, sem respeitar a lei e o cidadão.

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  3. vereadorj.porto@bol.com.br6 de julho de 2011 às 00:32

    Covardia, abuso de poder, omissão nossa e etc.... É lamentável o que ocorre na nossa cidade. Recentemente dois policiais na nossa cidade prenderam meu sobrinho rafael para "dar contas" de uma outra pessoa que tinha envolvido em uma briga(invadindo uma casa de pessoa inferma após as 19:00hs para prende-lo). No trajeto até a delegacia bateram nele por cerca de 500m. Invadiram a casa da mãe do suspeito; após as 20:00Hs, mesma a dona da casa não estando presente - subtraindo da residencia uma espingarda de seta que estava encima do quarda roupa (a pessoa que tinha se envolvido com a briga). As duas senhoras fizeram um B.O a segunda retirou a quixa, por medo e pressão. O meu sobrinho também fez um B.O e exame de corpo de delito. Agora quem julga os mesmos é a propria policia e até agora não temos nenhum resultado. É um verdadeiro absurdo. Temos que gritar para o mundo ouvir.

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  4. vereadorj.porto@bol.com.br6 de julho de 2011 às 00:36

    Por favor corrija: Enferma - em cima - queixa

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  5. Dois absurdos, primeiro policial sem mandato não pode invadir casa de ninguém! Segundo, como já dito no texto policial não pode e não tem o direito de bater em ninguém!
    Não se pode retirar as queixas, de forma alguma! Pois mesmo eles sendo julgado pela própria policia, a ficha dos mesmo já ficará suja e estes pensarão duas vezes antes de invadir outra casa, ou agredir outro cidadão.
    O maior problema é justamente esse, a omissão! Quando a pessoa retira a queixa mesmo por medo está contribuindo para que está pratica continue ocorrendo. Devemos pregar para a população que seus direitos existem e são garantidos por lei e que não devemos de forma alguma abrir mão deles!
    É dificl lutar contra o sistema instalado é, mas com persistencia se consegue!

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    1. Em primeiro lugar minha cara não se diz "mandato" e sim Mandado, pode ser mandado de busca apreensão ou mandado de prisão e outros mais. A polícia de perto incomoda e estando longe faz falta, o povo só que ter direitos mas esquecem que tem inúmeros de deveres, a juventude presidutrense da muito trabalho a polícia principalmente esses ditos intelectuais de faculdade que moram fora quando vem pra cá fazem baderna com som alto e muitos consomem droga.

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    2. Querido anônimo sentir o extase das suas palavras por me corrigir em uma letra, mesmo assim lhe agradeço pela correção. No entanto, o restante da sua mensagem foi bastante incoerente e não tras nenhuma informação relevante.

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